TEXTOS EM CORDEL

O GRANDE PROFESSOR

Professor Dílson
Foi um nobre contador
Ensinava português
Com carinho e amor
Morreu e está esquecido
Os alunos que por ele passaram
Hoje estão todos formados
E esqueceram do Professor.

Professor Dílson
Foi um bom pai de família
Amava Dona Zefinha
Com amor e alegria
Foi perseguido pela ditadura
Mas nunca esmoreceu
Tinha a consciência pura
Pelo dom que Deus lhe deu.

Era torcedor do CRB
Mas gostava do ASA também
Era uma figura simpática
Não fazia mau a ninguém
Nunca teve cara feia
Sempre fazia o bem
Acreditava muito em Deus
Hoje está no além.

Com Dona Zefinha
O Professor se casou
Teve sete filhos
Com carinho e amor
São eles: Zé Dirceu, Denise,
Jonatas, Neto, Fátima eDenison
E o Dilsinho o xodó do papai
Dílson foi um grande Professor.

Vindo de Maceió
Em Arapiraca se radicou
Ensinou no C. Bom Conselho
Dando aula de português
Para advogado e doutor
Era um Professor querido
Com o dom da sabedoria
Dada pelo Criador.

Ele pode está esquecido
Por falta de gratidão
Mas merecia um diploma
Por ter sido um bom cidadão
Foi professor de mão cheia
Lecionava com emoção
Português não é para todos
Dílson dominava com perfeição.

Um Professor
Não pode ficar esquecido
Pelos alunos que ele ensinou
O Professor é o pai, a mãe
O amigo e o avô
Por que esquecer
Do Professor que te ensinou?
Lembre-se sempre do Professor.

Professor Dílson,
Também era festeiro,
Nos carnavais do passado
Tinha a bandinha do Dedé
Que o Professo tanto gostou
A bandinha se acabou
Deixou muita saudade
Imaginem o Professor.

O Professor Dílson
Foi de grande importância
No ensino de Arapiraca
Como Professor de português
Foi um grande precussor
Pois suas aulas
Além de animadas
Ele ensinava com muito amor.

Eu, que escrevi esse texto
Lhe devo muita gratidão
Pois se não fosse o senhor
Eu não sabia nada não
Me ensinou contabilidade
Sem me cobrar um tostão
Professor Dílson eu o tenho
Dentro do meu coração.

UMA GOTA D’ÁGUA

Uma gota d’água
Pingando numa semente
Vai crescer uma árvore
Para nos dá uma sombra presente,
Enfeitando a Natureza
Para a gente ficar contente.

Ficar contente de ver
Apenas uma gota d’água
Com um pinguinho decente
Com tão pouca água
Gerar um pé de pau crescente
Pois a Natureza está presente.

Isso é que é maravilha
Uma gota d’água tão pequena
Gerando vida e energia
Para uma criança apreciar
Sabendo que a Natureza
Tem tudo para nos dá.

Ó gota d’água decente
Tu tens o ser presente
Do Criador que te mandou
E colocou nessa semente
Para a gente olhar com louvor
Ó gota d’água cheia de amor.

É apenas uma gotinha
Com muita virilidade
Se juntarmos de gotinha
Em gotinha
Com muita facilidade
Aguaremos a cidade.

Uma gota d’água
É tão importante
Se você deixar a torneira aberta
Pingando a noite toda
Quando for de manhã
Ela encheu uma caneca.

Uma gota d’água
É tão importante
Que não podemos desperdiçar
Pois de gota em gota
E um pouco de paciência
Uma roseira você pode regar.

Vejam que coisa bonita
O arco Iris imponente
Com todas as suas cores
Mas se olharmos direitinho
Abaixo dele está o segredo
A água toda em gotinhas.

Vejam como é bonito
Uma gota d’água pingando
Com um pouco de paciência
Uma bacia ela enche
E você poderá aguar
E uma planta brotará.

Uma gota d’água
Significa muita coisa
Portanto não sejas descrente
Que uma pequena
Mas tão pequeninha
Pode virar uma nascente.

Uma nascente
Que desce com velocidade
Formando rios e vales
Florescendo as margens
Criando a vegetação
Ó gota d’água pura da criação.

Imaginem, quando chove
A chuva não vem de vez
Vem toda em gotinhas
Pois viesse toda de uma vez
A inundação era tanta
Jamais escaparia alguém.

NAS VOLTAS DO MUNDO

Nas voltas que o Mundo dá
Procuro não me envolver
E também não vou procurar
Para não me prejudicar
Aquilo que não perdi
Porque jamais irei encontrar.

Por que vou procurar?
Pois nada deixei lá
Senão deixei
Também não vou achar
Então eu fico sentado
Olhando as voltas que o Mundo dá.

Meditando,
Você vai entender
Que precisa estudar
Para compreender
E também entender
As voltas que o Mundo dá.

Eu só procuro coisa boa
Pois ruim eu não vou te dá
Eu te dou o consolo
Que você não pode me dá
Eu te dou a leitura
Para você apreciar.

Aí você vai ver
Que é preciso estudar
Para poder meditar
Olhando em tua volta
Para um pouco em pensa
Nas voltas que o Mundo dá.

O Mundo,
Com os seus segredos
Sempre girando
E você não sai do lugar
Para um pouco e pensa
Nas voltas que o Mundo dá.

São voltas tão perfeitas
Que é de admirar
Girando com tal velocidade
E nada sai do lugar
Para e pensa
Nas voltas que o Mundo dá.

E o mais interessante
Água numa panela
Se você gira ela derrama
E a terra girando
E á água do mar jamais vai derramar
Pense na s voltas que o Mundo dá.

Então,
Veja como é importante
E pare para pensar
Procurando estudar
E também meditar
Nas voltas que o Mundo dá.

São voltas que eleva
E também pode derrubar
É preciso cadência
Para um tombo não levar
Pare e pense
Nas voltas que o mundo dá.

O Mundo girando
E a Natureza com sua beleza
No mesmo lugar
O vento soprando as folhas
Pare e pense
Nas voltas que o Mundo dá.

É o mundo girando
E a gente não pode parar
Pois ele der um freio
Tudo pode se acabar
Então pare e pense
Nas voltas que o Mundo dá.

O GRANDE MESTRE

Eu vou contar uma história
Com prazer e alegria
Falando do grande Mestre
Doutor em geografia
Ele já está no céu
Junto da Virgem Maria
Foi chamado por São Pedro
Para lecionar filosofia.

Benildo foi bom aluno
Filho de dona Yayá
Mora na rua quinze
Gostava de trabalhar
Ajudando o seu pai querido
Seu trabalho era soldar
Aproveitando as horas vagas
Somente para estudar.

Foi aluno aplicado
Estudava noite e dia
Era bom em português
Lecionava geografia
Foi aluno nota dez
Em toda prova que fazia
Os professores orgulhosos
Suas notas exibiam.

Gosta de escrever
Era bom em poesia
Desenhava a mão livre
Com muita categoria
Os alunos se admiravam
Dos mapas que ele fazia
Desenhando no quando negro
E sua mão não tremia.

Sempre foi muito festeiro
Dançava com alegria
Lhes chamavam pé de valsa
Todo ritmo ele sabia
Quando o conjunto tocava
Era aquela euforia
No clube dos fumicultores
O povo lhe aplaudia.

Um dia estava em casa
Sentiu forte agonia
Foi direto para o hospital
Medir a sua glicemia
Cada dia que passava
Benildo emagrecia
Era o tal do diabetes
Que o seu corpo consumia.

Benildo antes de morrer
Sentou, chorou e rezou
Olhou para o céu e disse
Jesus não me abandonou
Eu estou sofrendo muito
Estou sentindo muita dor
Minha hora está chegando
Foi o Pai que me chamou

No dia da minha morte
Chamei por Nosso Senhor
Meu Cristo me escutou
Mandou logo me buscar
Eu não podia andar
Não tinha pernas mais não
Também perdi a visão
Comecei logo a chorar.

No dia do meu velório
Foi muito choro e aflição
Eu deitado no caixão
Mas não queria morrer
Apesar do meu sofrer
Ainda queria lutar
Cristo mandou me chamar
O que é que eu vou fazer?

Sua esposa chorava muito
Foi grande a emoção
Abraçada com os seus filhos
Ao lado do seu caixão
Benildo diga prá mim
Que você não morreu não
Porque eu suporto
A dor da separação.

Vou terminar essa história
Com prazer e alegria
Falando do grande Mestre
Doutor em geografia
Que hoje mora no céu
Perto da Virgem Maria
Ensinando português
E também geografia.

Autores: Eufrásio e Cartuxo.


JOÃO MEDROSO E A COBRA GIGANTE
(Paulinho da Julita)


01
Essa história engraçada
Que agora você vai ler
Fala de um João Medroso
Preguiçoso pra valer
Que passando pela morte
Contou muito com a sorte
Pra poder sobreviver

02
João nunca trabalhou
Era muito preguiçoso
Banho só de ano em ano
Pois também era seboso
Não podia ver uma briga
Que dava frio na barriga
Feito um cachorro gozo

03
Certo dia João foi na vila
Comprar farinha de mandioca
E ouviu uma conversa
Sobre uma cobra perigosa
Que engolia tudo que via
João disse: “Vige Maria!”
Não quero ver essa cobra

04
João comprou logo a farinha
E voltou pra casa correndo
As pernas batia na bunda
E o corpo todo tremendo
Corria tão assustado
Chegou em casa cagado
E foi logo ao pai dizendo:

05
Pai num vou mais na vila
Que uma cobra me seguiu
Joguei uma pedra enorme
E logo a fera engoliu
A sorte foi meu facão
Que quando botei na mão
Ela com medo fugiu

06
O pai sabia da cobra
Que afugentava o povo
E foi logo dizendo ao filho:
Deixe de ser mentiroso
Que a cobra não vem aqui
Porque ta no Cariri
Na fazenda do Cardoso

07
Com a mentira de João
O pai se aborreceu
Você mentiu pra mim
Não é mais um filho meu
Antes que eu lhe esculhambe
Pegue logo seus molambos
Procure o destino seu
08
Como já estava escuro
E João era muito medroso
O pai disse vá pra rede
E durma aqui seu seboso
Agora amanhã cedinho
Não quero ver seu funcinho
Seu safado mentiroso

09
Logo no cantar do galo
João já estava de pé
Pegou seus panos de bunda
Nem esperou pro café
Saiu com uma trouxa nas costas
Ainda fedendo a bosta
Pra o que der e vier

10
João pegou um lápis grosso
E escreveu no seu chapéu
“ Eu sou o João mata tudo”
Eu quem mando abaixo do céu
Pra o povo pensar que é verdade
Pois João era tão covarde
Que tremia até o anel

11
No caminho João se encontrou
Com um rapaz bem formoso
Então João lhe perguntou:
Pra onde vai tão fogoso
Com espingarda e faca
Um cachorro vira-lata
E essa munição no bolso?

12
O rapaz quando viu seu chapéu
A frase foi logo lendo
E gaguejando de medo
Foi logo lhe respondendo
Vou na fazenda procurar
A tal cobra pra matar
Que os bichos está comendo

13
João disse não vou com você
Porque tenho outra obrigação
Estou indo lá pras montanhas
Matar um feroz dragão
Que já matou muita rês
Vou acabar de uma vez
Com essa situação

14
Com a conversa de João
O rapaz se interessou
E lhe propôs uma troca
Pediu até, por favor,
Você vá matar a cobra
Que parece com a minha sogra
E o Dragão deixe que eu vou

15
João pra mostrar valentia
Aceitou na mesma hora
O acordo está feito
Comigo não tem demora
Você mate o Dragão
Que na folha do meu facão
A cobra vai vim agora

16
O que o João não sabia
É que o rapaz do combinado
Era mais mentiroso que ele
Pense num cabra safado!
Trocou a cobra pelo dragão
Pra poder ferrar com João
E ele ficar sossegado

17
João seguiu pra fazenda
Todo tremendo de medo
Sempre olhando pra trás
Tava perdendo o sossego
Lhe dava até arrepio
Com medo suava frio
Que dava câimbra nos dedos

18
João chegando na fazendo
Foi logo soltando um grito
Tanto homem por aqui
Com medo! não acredito!
A cobra eu pego de mão
Não vou cortar com o facão
Que o couro é muito bonito

19
Seu Cardoso ouvindo aquilo
Na hora se animou
Se você matar a cobra
Uma fazenda lhe dou
E a mão da minha filha
Uma estrela que brilha
Que eu tenho de mais valor

20
O João já se animou
Vendo a linda donzela
E pensou consigo mesmo...
Como se casar com ela
Dona de rara beleza
Só obra da natureza
Uma moça igual aquela

21
Seu Cardoso foi falando
Não podemos perder tempo
Entre para descansar
Vou mostrar seu aposento
João entrou desconfiado
Ainda muito assustado
Com a cobra no pensamento

22
O dia já clareando
E nada do João dormir
Veio em sua cabeça
Pela janela fugir
O estrago estava feito
Com a donzela no peito
O jeito foi prosseguir

23
Com o dia clareado
O João da cama pulou
Deu um grito na fazenda
Que o patrão se assustou
Traga um peão agora
Pra me mostrar sem demora
O bicho rastreador

24
O patrão chamou na hora
Um de seus capataz
Saíram de mato a dentro
João na frente e ele atrás
Do capataz pingava suor
Daqui você já vai só
Que pra lá eu não vou mais

25
João reclamava sozinho
O que eu fiz meu Padim Ciço
Pra merecer isso tudo
Porque vou passar por isso
Mas já que estou aqui
O jeito vai ser seguir
E cumprir o meu serviço

26
O João se viu sozinho
Acabou sua valentia
Deu-lhe um remoído grande
Com uma disenteria
O sol na testa brilhava
Enquanto João se cagava
Pensando no que fazia

27
Quando João olhou de lado
Dá pena até de contar
De cara a cara com a cobra
Não pode nem se limpar
Sei que o negocio foi feio
Com a calça até no joelho
Cai aqui cai acolá

28
Logo no primeiro pau
João derrepente subiu
Era um pé de mandacaru
Que nem espinho ele viu
O medo era tão grande
Que mesmo pingando sangue
João nada disso sentiu

29
Vale-me meu Padim Ciço
Sozinho gritou o João
Ao ver a cobra enorme
Vindo em sua direção
Parecia um passarinho
Quando deixa o seu ninho
Pra cair num alçapão

30
A cobra vinha veloz
Louca pra lhe devorar
Mais não viu o que na frente
Estava a lhe esperar
Com força de um Zebu
No mesmo mandacaru
A cobra foi se chocar

31
A cobra bateu a cara
Naquele pau espinhento
Furando os seu dois olhos
Cegou no mesmo momento
A sorte chegou pro João
Que logo pulou no chão
Pra cumprir o juramento

32
Com a lamina de seu facão
A cabeça ele arrancou
Deixando o corpo estirado
O couro logo tirou
Ponhando em baixo do braço
Saindo contando os passos
Pra fazenda ele voltou

33
Quando chegou na fazenda
Da roupa bateu o pó
Deu a cabeça ao patrão
E o couro esticou no sol
Não gosto de ladainha
Pensei que essa cobrinha
Fosse um pouquinho maior

34
Seu Cardoso perguntou
Como foi essa façanha
Porque o meu capataz
Não mata nem uma aranha
Conta logo sem demora
Que eu quero saber agora
Pois to morto de vergonha

35
João medroso nessa hora
Logo se engrandeceu
Inventou tantas mentiras
Pra contar o que aconteceu
E disse: O senhor jamais
Encontrará um capataz
Mais valente do que eu

36
Nessa hora o patrão
Começou logo a sorrir
E disse a minha promessa
Agora irei cumprir
Não estou fazendo favor
O que quiser eu lhe dou
É só você me pedir

37
O João olhando de lado
Viu a moça na janela
E disse: quero a fazenda
E tudo que tiver nela
Quero os bois e as novilhas
E a mão da sua filha
Pra eu me casar com ela

38
A noiva ouvindo aquilo
Disse: só com uma condição
E mandou um capataz
Trazer água e sabão
Quero nele dar um banho
Porque o marido que sonho
Não pode feder assim não.

39
Desse dia em diante
João ganhou muito dinheiro
Passando a ser respeitado
Por esse Brasil inteiro
Agora vejam meu povo
Como um cabra mentiroso
Passou a ser fazendeiro.

40
Ia terminando a história
sem contar do casamento
na noite de lua de mel
pra noiva foi só lamento
coitado num fez foi nada
tentava e não levantava
com a cobra no pensamento

41
Como naquela época
viagra não existia
fez um caldo do pará
pra ver se a bicha subia
o dia já clareando
a noiva toda se coçando
dormiu com a mão na virilha

42
Lembre-se leitor amigo
Que o medo faz parte da gente
Quando encontrar um valentinho
Seja muito inteligente
Pra você não levar peia
Que o inferno e a cadeia
Ta cheio de cara valente

SEJA VOCÊ

Seja você
Não se limite
Pelo que você é,
Não dê satisfação,
Viva a sua razão
E faça o que quiser.

Se você é gay
Procure andar direito
Não ligue para o preconceito,
Faça o que gosta
Você tem todo o direito
Mas não haja pela emoção

Não dê satisfação,
A sociedade não merece
E não tem compreensão,
Por isso não viva na aflição
Senão você adoece
Cada um emite sua opinião

Seja sempre você,
Não olhe o que os outros falam
Simplesmente ignore
Não dê tanta importância,
Siga sempre em frente
Com o orgulho de um ser.

Um ser com sinceridade
Encarando o preconceito
Sem precisar de maldade
Para poder viver,
Olha para cima e agradece
Seja sempre você.

A homofobia é crime
E também preconceito,
Ninguém tem o direito
De se incomodar
Coma a vida alheia,
O gay também tem o seu lugar.

Nunca olhe para trás
Jamais você terá paz,
Siga sempre em frente
Com o prazer de vencer,
Caminhando em linha reta
Sinta o orgulho de viver.

Viver com dignidade
Encarando a realidade
Sempre dizendo a verdade,
Em prol de tua luta,
Com muita sinceridade
Seja sempre você.

É preciso educação
Aonde chegar
Nunca dê o seu lugar,
Saiba onde pisar
Procurando ser Cortez
Encontrarás o teu lugar.

Que um dia,
A sociedade vai enxergar
Sem precisar botar defeito
Deixando o preconceito,
Que todos têm o seu direito
Por que atrapalhar?

É muita maldade,
Pessoas sem cultura
Sem instrução escolar,
Querendo o gay discriminar,
Ele vive como gosta e quer
Na sociedade ele tem o seu lugar.

Em pleno século vinte e um
Não se concebe tal preconceito,
Veja o gay com respeito,
Não precisa resmungar
Nem também querer julgar
Ele terá sempre o seu lugar.
Autor: Valdemir Ferreira - CARTUXO